Em pleno segundo dia de BEDA já venho eu com “ai que preguiça dessa vida”. E é verdade. Hoje foi um daqueles dias em que tudo só vai conspirando pra você ter mais e mais e mais e mais ad infinitum preguiça. Acordei atrasada, fui correndo para o trabalho (não literalmente porque, no fim das contas, o metrô é bem aqui na frente), saí de lá e fui comprar um celular (usado, segunda mão, com alguns amassadinhos, mas nada que interfira na utilização – assim espero), cheguei em casa e tudo que eu queria era: fazer nada. Mas eu to aqui, então parabéns pra mim.
Na questão das dúvidas, tem um milhão e meio delas me assolando e eu estou como? Exatamente. Mais perdida que cego em tiroteio. E, não, por enquanto não dá pra falar sobre nenhuma dessas dúvidas assim, abertamente. Então vou aqui me remoendo e deixando vocês curiosos porque a vida é assim.
Dia 2: macarrão, mínimo esforço e almoço no dia seguinte
O prato de ontem foi simples, mais conhecido como: se a gente não fizer algo com isso, vai estragar. A ideia era que no domingo a gente tivesse feito uma lasanha de frango com molho de queijo, uma delicinha e especialidade da casa. Mas aí que a vida não funciona bem assim e a gente acabou sucumbindo a outra comida qualquer (se não me falha a memória foi arroz com carne e batatas rústicas que não deram muito certo mas ok).
Então lá estava o frango, cozido, só esperando para ser consumido (ou estragar, o que acontecesse primeiro). E na ideia suprema de vencer aquela luta, e pela preguiça instaurada de ter que lavar o pirex que está na geladeira com um doce (e que a gente poderia tirar o doce, colocar em um pote menor, lavar o pirex e fazer a lasanha ali), decidimos fazer só um macarrão com o mesmo molho/acompanhamento. Eis aí o mínimo esforço.
Menor ainda foi o fato de que eu não fiz, basicamente, nada. Além de pegar um ingrediente aqui e outro ali e atrapalhar a Larissa tirando mil fotos da comida e do preparo (porque, afinal, ninguém lê um textão sem imagens no meio).
A cereja em cima do bolo, ou nesse caso o queijo ralado por cima do macarrão, fica por conta de a gente ter feito uma quantidade suficiente de macarrão e molho para que pudéssemos jantar na terça-feira e almoçar, hoje.
Hoje não tem receita
Eu disse, lá nas “regras do desafio” que nem sempre os posts seriam iguais. Ontem, por exemplo, eu me dei ao trabalho de destrinchar toda a receita do sanduíche de mortadela, Mercadão de São Paulo inspired. Mas hoje não. E não é porque eu não quero, é só porque essa receita é feita no famoso “olhômetro”.
Não tem medida certa. Não tem como eu escrever aqui que você precisa adicionar um copo de leite e utilizar quatro colheres de maisena, porque eu nem sei se é isso mesmo. Essa é receita de casa, que se eu fizer, com certeza, vai ficar pelo menos 99% diferente de quando a Lari faz (o que também é uma ótima desculpa pra não fazer, hehehe).
O que a gente usa: água, óleo e sal, para cozinhar o macarrão; manteiga/margarina, cebola, temperos, leite, maisena e queijo ralado, para o molho, além do frango (cozido, temperado e desfiado), que vai acompanhar a bagunça. O preparo acontece mais ou menos assim:
Primeiro a gente separa todos os ingredientes e não é porque a gente é masterchef organizadinhas e sim pra evitar de chegar no meio da receita e faltar algum ingrediente crucial.
Daí tem essa coisa de dourar a cebola pra fazer o molho porque aparentemente cebolas são importantes, etc e tal. Mas eu não como cebola, então a gente coloca elas grandonas assim só pra dar o gosto e depois tira. #criançamimada
A ideia é que fique assim (que nem na foto aí em cima): bastante molho, bastante macarrão e muita fome a ser morta.
Matou a fome?
Nossa! De 0 a 10, foi 13,5! Eu sou uma amante de carboidratos, não adianta. Pão, macarrão e qualquer coisa do tipo me convence de uma tal forma que eu não consigo dizer não. E queijo… ah, se eu não fosse mineira, certeza que eu seria um rato só pelo tanto que eu amo queijo (segundo post seguido que eu falo disso, acho que é um bom assunto pra se pensar).
Esse macarrão dá muito certo na vida, mas aí vem o segredo: eu não sou lá muito dada a molhos. É, pois é. Por muito tempo eu achei que o meu problema fosse com o tomate nos molhos vermelhos (eu odeio tomate e não como!), mas com o tempo e cada vez mais, estou chegando à conclusão de que o meu problema, na verdade, é com o molho. É a consistência. Não gosto de coisas muito líquidas, nem coisas pastosas que tendem à liquidez.
Então o meu pratinho de macarrão vem acompanhado de uma generosa quantia de… batata palha! Porque esse é um alimento dos deuses, viu?! hahaha (Aqui em casa, quando nos mudamos, a gente fez uma promessa de que nunca faltaria amor, nem batata palha – I kid you not)(fun fact: já faltou, mas foi reposto, tsá?!)
Ainda fiz a minha marmirtinha e tava lá, hoje, no serviço, comendo meu macarrão e sendo feliz.
E agora, José?
Mais um dia se vai, mais um dia completo, mais comidinhas em meu estômago e eu permaneço firme e forte no propósito do desafio. Fácil falar assim, logo no começo, mas dizem que os primeiros dias de qualquer coisa nova são os mais difíceis porque, afinal de contas, depois de um tempo você se acostuma. Tô pagando pra ver.
Um adendo rapidinho: nas notícias fofinhas do dia, as meninas do podcast Mamilos responderam meu e-mail e eu fiquei um pocinho de felicidade por grande parte do dia, então achei que valia à pena comentar. E se você ainda não ouviu, eu aproveitaria que elas estão voltando de férias e começaria a ouvir. Assim, dica de miga.