Passando tempo em família: what a day to be alive

Eu tenho um primo muito foda! (E, sim, essa é a frase de abertura do meu novo post que vai sair, mais tarde do que o esperado) Mas não vamos nos precipitar.

Eu sou uma pessoa meio “família”. E isso é ruim, considerando que minha família se divide em dois lados: a família paterna que mora (quase) toda no interior de Minas e a minha família materna que está espalhada entre Minas, interior de São Paulo e o Mato Grosso do Sul. E, bom, desde meus doze anos eu vivo me mudando com uma certa periodicidade.

Assim sendo, é muito mais fácil pra mim encontrar meus primos por parte de pai e tenho uma boa relação com eles, principalmente agora que estou ficando mais velha. Desde pequena eu era conhecida como “rabo” da minha prima mais próxima em idade (que é 7 freaking anos mais velha do que eu!), porque sempre andava atrás dela. Depois de crescida passei a andar com ela, saindo com as amigas dela e tudo mais.

Já a minha família materna, durante alguns momentos eu morei próximo de alguns deles: em 2003, quando morava no MS e de 2004 à 2006, quando morava no interior de São Paulo. Vamos focar nessa primeira parte!

Eu tenho um primo que nasceu em 1999 e ele mora no MS. Considerem: eu tinha 12/13 anos, ele tinha 3/4! É uma grande diferença, caso não tenham notado. Não posso dizer que nós éramos melhores amigos nem nada do tipo, considerando que, né, pessoas de 3 anos só são amigas de pessoas de 3 anos, que comem areia no parquinho e tal. (Ainda assim, gostaria de dizer que tem uma foto adorável de nós dois, na qual eu estou deitada no chão, de bruços e ele, todo pequenininho, está deitado em cima de mim! Até me dói o coração de pensar que hoje ele é uns 20 centímetros maior do que eu…)

Flash foward para muitos anos depois, quando esse primo já tinha seus 12/13 anos e era um mini geek como eu. Nós temos várias coisas em comum: adoramos tecnologia (isso ele herdou do pai), temos mania de aprender as coisas sozinhos e, de modo geral, nos damos bem. Ponto!

A última vez que eu o vi, foi no reveillon de 2012/2013, que eu e minha mãe fomos para lá. Depois disso, na vez que ele veio pra cá, eu estava viajando. Até que hoje, rumo ao nordeste, ele e meus tios pararam por aqui. Eu não tinha exatamente grandes planos: só precisava ir à feira comprar coco fresco ralado. Super emocionante, não? Mas decidi que iria sequestrá-lo para ir comigo. Não basta ser primo, tem que participar!

Claro, eu perguntei o que ele queria fazer e ele disse que queria passear no shopping. Passamos rapidamente pela feira, compramos o bendito coco e fomos.

É engraçado! Quer dizer, sobre o que você conversa com seu primo que você não vê há anos e com quem você tem uma diferença de idade considerável? Exato. Awkward silences all around. Mas lembra que eu disse que nós dois gostamos de aprender coisas sozinhos?

Da última vez que o vi, ele estava editando vídeos e criando vinhentas para vídeos no Youtube, tudo que ele aprendeu sozinho (e, sim, eu acho isso o máximo, me julguem!). Então nós conversamos sobre isso, e daí nos conversamos sobre outras mil coisas e falamos sobre coisas idiotas da vida, e fomos brincar no Hot Zone! E nós fomos comer comida mexicana e conversamos mais! E, dudes, meu primo é muito foda!

eu praticamente tive que implorar para poder pedir na sessão kids do menu :(

eu praticamente tive que implorar para poder pedir na sessão kids do menu 🙁

Sabe, me dá esperança quando eu vejo um menino de 15/16 anos falando sobre feminismo (não querendo roubar protagonismo, mas contando que defende as amigas e cuida delas quando bebem demais e falando sobre objetificação – ok, ele não usou essa palavra, mas eu curti os exemplos que ele deu), sobre bebidas e sobre outros vários assuntos que eu não lembro dos meninos da minha época falando, ou se importando.

Deu um calorzinho no coração de ver que, opa, eu queria ter tido um amigo assim quando eu era adolescente. E, mais do que isso, eu curti muito poder passar o dia me divertindo com meu primo.

De verdade? Recomendo a experiência. 10/10! E eu quis muito, muito mesmo, que ele morasse mais perto pra que a gente pudesse passar mais tempo juntos.

Me and my cousins
And you and your cousins
Its a line that is always running

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