O que foi e veio (e o Demission Files)

Parece que faz um ano. Oh, wait! Faz praticamente um ano desde o último post. E tanta coisa aconteceu, e tanta coisa mudou. Mas tanta coisa mesmo!

Só que isso não importa tanto, é a vida de adulto. Saí de um trabalho (porque a empresa fechou), fui demitida de outro (porque… rsrsrsrs) e estou oficialmente dando um passo para trás – prestes a entregar o apartamento em que eu e Lari moramos nos últimos dois anos – e voltar para a casa da minha mãe, para poder dar três passos para a frente – de um futuro ainda incerto, mas que vai ser melhor do que qualquer coisa que já houve por aqui.

Férias aconteceram

Há meses estou devendo a mim mesma escrever sobre nossas férias: 10 dias na praia – Búzios, Arraial e Cabo Frio. Dez dias se virando, dando risada, se arrebentando nas pedras de Búzios, ganhando marcas permanentes para contar histórias, conhecendo argentinxs, mergulhando em todas as praias, passando altos apuros. Dez dias que, eu sei o tamanho do clichê, mudaram minha vida e, certamente, têm influência em tudo que está acontecendo agora.

Mas esse não é o ponto. O ponto é que com o tempo vago dos próximos meses, eu quero voltar a escrever. A fazer aquilo que eu tanto amo e sinto falta, mas deixei de lado por falta de tempo, vontade ou tesão. Ontem, por exemplo, foi um dia incomum no meio dos últimos 4 meses: eu sentei e escrevi. Botei pra fora um milhão de coisas, minhas, por mim, pra mim. Foi um alívio em 12 mil palavras, mais ou menos. Inclui-se aí, o pitch maravilhoso que a Lore me passou pouco mais de 15 dias atrás. Esse saiu tão suave que eu até estranhei.

Saiu, também, uma newsletter com meu recorde de palavras (duas mil e qualquer coisa), sobre tudo que aconteceu na última semana, mas, basicamente, sobre como eu amo e venero Elizabethtown (sim, o filme do Cameron Crowe). O filme que eu re-assisti na madrugada de domingo para segunda, quando a insônia decidiu que, ei, você não precisa dormir.

E daí, ontem, na mesma insônia, eu re-assisti O sorriso de Mona Lisa que, por muito tempo, foi um filme que eu assistia com frequência. E foi daí que surgiu a ideia, e até o nome, para o Demission Files. Em geral, eu costumo deixar esses filmes (ou até mesmo séries), no background, enquanto eu faço alguma coisa “mais importante”. Porque são coisas que eu já consumi, muitas vezes que eu sei de cor diálogos e cenas inteiras. Mas, nos últimos dias, tenho olhado pra eles com outros olhos (ou melhor, com outra atenção).

Demission Files will be here

Essa é a ideia, de forma resumida: escrever sobre esses filmes, livros, séries, músicas, qualquer dessas coisas que eu esteja consumindo pela milésima vez, sob meus olhos recém-demitidos e ainda um pouco sem foco. É como se, na verdade, eu estivesse aprendendo a refocar. And that’s awesome!

the demission files liz mendes

À parte disso tenho em mim todos os sonhos do… não, pera, essa é outra coisa. À parte disso, tenho focado bastante em coisas que são importantes pra mim. Como o blog secreto™, a newsletter (a qual eu bravamente encorajo vocês à assinarem), e as coisas que tenho organizado de fazer para colocar a cabeça e todo o resto no lugar (muito embora, nesse exato momento, tudo que eu consigo pensar é que eu preciso vender uma cama e um sofá e não sei como isso vai acontecer, mas vai).

Bem-vindos à 2017! Bem-vindos à mais um ano de tentar ser adulta (e de tentar não falhar miseravelmente mais uma vez).

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