Sobre BEDA, desafios e comidas (principalmente)

Todo ano chega esse momento, em duas etapas: abril e agosto, os meses “A”. Todo ano eu juro, faço promessas, digo que vou me empenhar em, finalmente, completar um BEDA (Blog Every Day April/August) e, todo ano, eu falho miseravelmente. Em grande parte porque eu acabo me desmotivando, ficando com preguiça ou julgando muito fortemente toda e qualquer ideia que eu venho a ter. Até hoje, o máximo que eu consegui foi completar foi um OSADA (One Song A Day August), que, na verdade, nem é uma coisa real, mas foi a forma que eu encontrei de “trapacear” no ano passado.

A ideia é simples: montar uma playlist, com uma música por dia no mês de agosto. Não precisa fazer o menor sentido (e não faz!). São só músicas que, por um motivo ou outro, acabaram marcando o dia. Claro que, se tudo der errado, pelo menos eu terei meu OSADA 2016, então vale seguir por lá (eu acho, pelo menos). Começou, inclusive, com uma música fofinha (e antiga) que foi motivada por uma lembrança do Facebook – aquele fanfarrão. Enfim, vamos ao que interessa.

BEDA 2016 – EU VOU (tentar)

Intenções devidamente declaradas, assino aqui o meu contrato de que eu vou tentar completar o BEDA nesse mês de agosto. E, claro, eu já consegui assumir que sou muito mais planner do que doer, então na minha cabeça doidinha planejar e ter um objetivo mais acertado e definido, significa uma chance maior de sucesso. Espero não estar errada.

A ideia é simples porque possui um plano fixo e um backup plan: eu estou lançando um desafio pessoal (mais, à seguir) que requer um comprometimento de 30 dias, e que eu pretendo documentar “seriamente”. Desse modo, já tenho aí o meu BEDA completo, incluindo este post introdutório (já que agosto tem 31 dias!). Mas eu tenho um backup plan também, que consiste, basicamente, em postagens aleatórias no meio do caminho.

O desafio

A história é a seguinte: eu tenho uma ex-chefe com quem, por mais que nós duas relutemos, eu tenho muito em comum. Nós, por exemplo, temos um histórico com blogs (talvez um dia eu compartilhe a minha história aqui) e com ideias mirabolantes. E com sermos teimosas, nos lados positivos e negativos.

E aí que ela e o namorado/noivo/companheiro começaram, no mês passado, um desafio de 30 dias de food truck. A ideia é “mapear” food trucks em Brasília, contando sobre a comida, o lugar, a experiência, etc. etc. Dá pra acompanhar as coisas todas no blog deles, o Quais as chances? 

Particularmente, eu achei a ideia muito foda e tomaria parte se: (a) tivesse dinheiro, (b) tivesse tempo e (c) tivesse disposição. Mas achei a ideia muito foda! (novamente) E aí nas minhas decisões de como organizar todos esses três itens e mais algumas coisas, resolvi me desafiar a ficar 30 dias sem comer fora. E por “sem comer fora” eu quero dizer que toda a comida que eu vou consumir teve a minha participação ativa na produção. Se eu quiser pizza, vou fazer (mesmo que com a massa pronta porque até hoje não consegui acertar com a massa de pizza caseira); se tiver vontade de almoçar no Outback, vou ter que simular o menu, em casa.

Esse incentivo veio de um post do Buzzfeed

Sim, o maior incentivo ainda foi o do dinheiro. Vejam só, eu tô precisando trocar meu celular. Fui roubada em maio e acabei comprando um outro, bem bonzinho mas com uma quantidade de memória que não é compatível com a minha usabilidade. Daí que estou aqui, tentando juntar um pouco de dinheiro pra poder trocar o celular, mesmo modelo, só com mais memória, de fato.

Veio, então, a ideia de que meu tempo tá um pouco mais tranquilo com o emprego novo e que eu andei lendo por aí (um dia eu acho o link) que cozinhar é um tipo de terapia. Oi? Ganho duplo? Onde é que eu assino?

Por fim, minha disposição é muito mais da questão de ter que passar um pouco mais de tempo fora de casa, lidando com pessoas, coisa que eu não tô afim, nem sou obrigada. Os dias em que eu quiser companhias, chamo os amigos e cozinho pra eles. Triplo ganho!

As regras: senta que lá vem

Então está lançado o desafio. De mim, para mim. E para que dê certo, algumas regras se fazem necessárias. Dessa forma:

  • O desafio vai durar dos dias 01 à 31 de agosto. As postagens, porém, serão realizadas sempre com um dia de “atraso” (não, eu não vou ter  capacidade de me organizar de tal modo que no mesmo dia em que eu passar horas cozinhando, eu ainda vou arranjar ânimo para escrever, revisar, produzir e publicar o post).
  • Esse é um desafio de mim, para mim. O que significa várias coisas. Por exemplo, que a Lari pode não aderir à isso em determinado momento. Acho que, inclusive, é um ótimo jeito de provar que, né, duas pessoas em um relacionamento não precisam fazer tudo juntos (entendedores, entenderão).
  • Os posts não serão um diário do que eu comi naquele dia! Eu sei que isso vai requerer um pouco mais de confiança da parte de quem ler (alguém vai ler?) mas a minha ideia é postar itens pontuais: comidas gostosas, receitas que eu testei, desastres gastronômicos e frustrações na cozinha. Pode ser que uma vez ou outra eu até resolva contar com todos os detalhes quais foram as refeições do dia (blogueira fitness, rs), só que esse, definitivamente, não é o objetivo.
  • Todas as comidas consumidas por mim neste período, desde o café que eu vou tomar no trabalho, até o jantar do sábado à noite, serão preparados por mim. Isso não quer dizer que eu não posso um dia, decidir comprar uma lasanha Sadia e incorporar como parte da refeição (eu também sou de ferro e tem dia que eu não quero levantar nem pra fazer xixi, que dirá cozinhar), só quer dizer que o meu esforço principal será de não pedir comida, comprar comidas que não requerem nem que eu me levante da cama para colocar no forno (lasanha Sadia, eu te amo!).
  • Ok, acho que é tudo.

Comer, comer, comer…

Por fim, temos a melhor parte de tudo isso: comer! Outra questão que teve influência nessa minha decisão foi a necessidade de dar uma melhorada nos meus hábitos alimentares. E nem estou falando tanto de qualidade, quanto estou de quantidades. Preciso reestabelecer uma rotina de comer a cada 3h, e tentar ser um pouco mais saudável (item este que nem constou na pauta porque, no fim das contas, seria começar a partida com 7 gols contra).

Sem sombra de dúvidas, todos seriam muito mais felizes se isso fosse parte do acordo, mas a gente precisa conhecer os próprios limites, não é mesmo?! Então a ideia é ter receitas gostosas, ideias loucas e histórias pra contar. O resto é bônus. Será que alguém me acompanha?

Ps. Prometo que os outros posts serão mais empolgantes, com imagens, receitas, links, etc.

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